Sobre esses dias de quarentena #2

Talvez eu seja uma tola, mas não imaginava que em primeiro de maio as coisas estariam como estão, que iriam se agravar dessa forma e principalmente, que o isolamento social duraria tanto tempo. Não imaginava, mas é o que aconteceu.

Há dias e dias. Manhãs que acordo bem, noites que durmo mal… Tudo é incerto e escuro.

O maior impacto, o choque de realidade é quando tenho que sair de casa e andar na cidade, andar por Belo Horizonte e encontrar a cidade triste. É olhar o semblante das pessoas, é conversar com alguns, constatar pelo tom de voz o peso que cada um carrega.

Ninguém imaginava essa incerteza.
Ninguém estava pronto para esses dias escuros.
Ninguém sabe o que esperar… o que será…

Todavia, eu espero.
Espero todos os dias pelo consolo Daquele que pode me consolar.
Espero pelo amparo Daquele que pode me amparar.
Espero pela Luz Daquele que pode me guiar nesses dias em que não vejo nada à frente.
Espero por Ele e Ele sempre vem.
Nunca age como eu imaginava, mas sempre age.


*Crédito imagem: Pinterest

4 comentários sobre “Sobre esses dias de quarentena #2

  1. Pois na minha ilha deixamos hoje de estar em estado de emergência que começou a 19 de março e passa a calamidade (menor gravidade), apesar de tudo aqui ter corrido bem, 5 doentes de quarentena e já há mais de um mês que não surge nenhum caso novo, aeroporto e porto fechados e posso sair para ir comprar produtos de mercearia ou de farmácia ou um passeio higiénico isolado e estou em teletrabalho, ofício que me correu muito bem. Minha mãe de 85 anos vive comigo e suporto isto por ela, só que em breve a ilha deixará de ficar isolada e não sei se isto não piorará. Na ilha de S Miguel a entrada do virus num lar de idosos provocou mais de uma dezena de mortos e no Portugal continental a situação vai em 100 mortos por milhão de habitantes. Espero que se descubra a cura ou vacina rápido, pois se eu estou bem, embora com algum perigo, há muitos pobre e gente que perdeu o emprego que está fortemente prejudicada ou vive em más condições. Nos tempos livres leio.

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    1. Olá Carlos, primeiramente peço desculpas pela demora para responder esse comentário. Ando lenta para fazer tudo nessa quarentena.

      Fico feliz que apesar de tudo você e sua mãe estejam bem. Quando começou a pandemia Portugal era um país que me deixou muito pensativa pela minha própria observação nas ocasiões que visitei o país da quantidade realmente grande de idosos. É muito triste pensar nesse cenário que você mencionou do lar de idosos, que Deus conforte a todos vocês.

      A situação econômica é uma preocupação em toda parte. Certamente estamos vivendo a crise da doença e depois estaremos a enfrentar uma crise até maior. Contudo não devemos perder a esperança, essa situação nos pegou de surpresa, mas não Àquele que tudo sabe e tudo vê. Perseveremos em Fé.

      Grande Abraço!

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  2. A história mostra que todo momento de turbulência é seguido por tempos de euforia. A década de 1950, no rescaldo da segunda guerra mundial, é frequentemente mencionada como os “anos dourados” e corrobora esta hipótese.
    Portanto, resta aguardar as cousas que o criador reservou àqueles que vencerem estes difíceis dias de coronavirus!
    Bela reflexão!

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